Não sei se sei definir intimidade, mas sei com toda a certeza que a partilha que pretendo ter com os que me são mais próximos, é de intimidade.
Conceito abstracto ou concreto - na sua vertente literal ou como metáfora-Isso não me interessa.
Não consigo conceber amizade sem espaço para a partilha da importância da morte e da sua naturalidade.
Como poderei eu conhecer alguém se não sei o funcionamento básico das suas preocupações diárias?
Ou talvez possa!
E tenho um conhecimento daquilo que essa pessoa me quer dar.
Se assim for, que assim seja!
Questiono-me então:
- Onde guardas a tua alma?
- A quem a queres mostrar?
Apenas a um ou outro ser que passe por mim e fique.
- Mas fique como? Que te acompanha todos os dias e a todas as horas?
Apenas a um ou outro ser que passe por mim e fique.
- Então a um ser imaginário! Um duende ou uma fada!
Sim, refiro-me aqueles seres que têm poderes e me transportam para mundos irreais de sonho e de magia.
-Ahhhh, esses seres que nos ajudam a viver o dia-a-dia tal como imaginamos, mesmo que essa não seja a nossa realidade. Aqueles seres que te ajudam a abstraíste das más situações?!!?! Um mundo irreal, talvez o mundo das ideias?
Não, não e não.
Porque teremos nós que pensar que no mundo das fadas e dos duendes nada de mal acontece?
Então e as bruxas? E as maçãs envenenadas?
Eu refiro-me aqueles seres encantados que me dão a mão quando preciso, que choram quando choro e que me dizem:
NÃO!
Que me dizem que estou errada, que me dizem que não concordam e que até se esquecem de mim.
Esses seres não são muitos, mas estarei cá, sendo e existindo, para partilhar a importância da vida e da morte e da doença e da dança e do choro e do riso e de tudo o que lhes for na alma, mesmo num ou noutros e-mails sobre a existência de vida em Marte ou da insignificância da minha/nossa vida quando comparada com as explosões nucleares existentes no interior das estrelas ou de cisões nucleares como a Hiroshima
Tudo isso e o nada fazem parte de ti, da Isa, da Isis e de mim. Do nós que construímos diariamente.
Beijo-vos porque acho que a não partilha é a não existência!
eu
segunda-feira
...conversas desconversadas
>Já estás na Terceira?
Ainda não sai, vou-me embora amanhã.
>continuas solteira?
dúvido que alguma vez deixe de o ser.
>Que tens feito?
trabalho, trabalho, trabalho.
>Estás feliz?
não sei!
>Qual é a cor das meias que tens calçadas?
cor de rosa, mas como ficam mal com a roupa, estão escondidas.
>Com vão os teus caracóis?
Pintei-os este fim de semana, mas não se vê.Sou gozada por isso.
>Queres ir almoçar comigo esta semana? Se não.
Jé vens tarde. :(
>Queres ir jantar comigo esta semana?
Só resta hoje à noite...não vai dar, mas..
não vou à merda… : )
QUERES VIR TOMAR CAFÉ HOJE À NOITE À PRAIA DA VITÓRIA(a partir das 9:30)?AO MIRA-MAR?
se sim, manda-me uma msg de telemóvel ou um e-mail.
um beijo com o drobo da saudade do último:)
Ainda não sai, vou-me embora amanhã.
>continuas solteira?
dúvido que alguma vez deixe de o ser.
>Que tens feito?
trabalho, trabalho, trabalho.
>Estás feliz?
não sei!
>Qual é a cor das meias que tens calçadas?
cor de rosa, mas como ficam mal com a roupa, estão escondidas.
>Com vão os teus caracóis?
Pintei-os este fim de semana, mas não se vê.Sou gozada por isso.
>Queres ir almoçar comigo esta semana? Se não.
Jé vens tarde. :(
>Queres ir jantar comigo esta semana?
Só resta hoje à noite...não vai dar, mas..
não vou à merda… : )
QUERES VIR TOMAR CAFÉ HOJE À NOITE À PRAIA DA VITÓRIA(a partir das 9:30)?AO MIRA-MAR?
se sim, manda-me uma msg de telemóvel ou um e-mail.
um beijo com o drobo da saudade do último:)
e-mail não enviado
Sim curti.
Quando lá cheguei estava um pouco ausente. Apenas observei.
Já estava sóbria : )
...devagar fui-me deixando ir e deixando o personagem que olha de fora.
Virei-me para dentro e sim, dancei!
Alturas houve que me questionava se estarias tu também a curtir e embora eu não te conheça e nunca te tenha visto antes a trabalhar, senti que a pessoa que ali estava trazia mais uma peça ao puzzle que vou construindo de ti e o mais bonito, é que essa peça não era desconhecida, encaixava perfeitamente.
Quando vim aqui escrever este e-mail tinha em mente descrever o meu sentimento e as oscilações dos pensamentos que se passaram pela minha mente...as viagens que fiz enquanto estava ali a dançar, a ouvir e ver-vos aos três, mas não fluí e sinto que não fluí porque tenho medo de estar de alguma forma a entrar por um qualquer espaço definido por ti e que eu entendo que devo respeitar mas que de facto não me apetece muito fazê-lo.
Mas ao mesmo tempo, não o quero transpor.
Indefinida a minha cabeça!
Mas sinto uma vontade grande em escrever estórias contigo e partilhar outras. Mas não me apetece definir dentro de mim um espaço limitado por umas linhas que eu não sei se as quero escrever.
Não te consigo explicar este sentimento, pois é um pouco complexo, mas não me apetece definir porque isso é perder a espontaneidade e contraria a minha natureza e fico sem saber bem o que fazer comigo!
Bem, reli estas linhas e vejo-me demais aqui e por isso não te envio este e-mail.
Quando lá cheguei estava um pouco ausente. Apenas observei.
Já estava sóbria : )
...devagar fui-me deixando ir e deixando o personagem que olha de fora.
Virei-me para dentro e sim, dancei!
Alturas houve que me questionava se estarias tu também a curtir e embora eu não te conheça e nunca te tenha visto antes a trabalhar, senti que a pessoa que ali estava trazia mais uma peça ao puzzle que vou construindo de ti e o mais bonito, é que essa peça não era desconhecida, encaixava perfeitamente.
Quando vim aqui escrever este e-mail tinha em mente descrever o meu sentimento e as oscilações dos pensamentos que se passaram pela minha mente...as viagens que fiz enquanto estava ali a dançar, a ouvir e ver-vos aos três, mas não fluí e sinto que não fluí porque tenho medo de estar de alguma forma a entrar por um qualquer espaço definido por ti e que eu entendo que devo respeitar mas que de facto não me apetece muito fazê-lo.
Mas ao mesmo tempo, não o quero transpor.
Indefinida a minha cabeça!
Mas sinto uma vontade grande em escrever estórias contigo e partilhar outras. Mas não me apetece definir dentro de mim um espaço limitado por umas linhas que eu não sei se as quero escrever.
Não te consigo explicar este sentimento, pois é um pouco complexo, mas não me apetece definir porque isso é perder a espontaneidade e contraria a minha natureza e fico sem saber bem o que fazer comigo!
Bem, reli estas linhas e vejo-me demais aqui e por isso não te envio este e-mail.
terça-feira
Será que por sermos portugueses temos o fado dentro de nós?
---------Se tivessemos nascido e vivido noutro qualquer espaço do nosso planeta, onde não existe este conceito de fado, teriamos nós este sentimento?
-------------
Ontem fui ao concerto de José Cid e foi nesse concerto que me apercebi que o sentimento que tenho e que muitas vezes não o sei explicar, uma tristeza que não tem sentido, uma melancolia que tende em ficar, seria o fado que em mim há. Aliás, questionei-me pela primeira vez se seria o fado...e um amigo virou-se e disse-me:
sim tania, tu tens essa coisa do fado dentro de ti.
Não sei bem se o disse como crítica ou apenas como constatação, mas fez-me pensar sobre o fado pela primeira vez.
Isto tudo surgiu porque estava a explicar à minha prima Kelly o que era o fado, e perante a minha explicação percebi que em vez de culpar as estrelas ou os desiquilibrios hormonais, poderia simplesmente culpar o fado que em mim há!
O estranho é que eu não me identifico com essa coisa do fado...o som (dramático demais)....a postura tipicamente portuguesa de cramar sobre a vida (e pouco ou nada fazer para alterar).
Mas sim, sou lamechas.
Sim, penso no meu passado.
Sim, sou melancólica.
Sim, sou chorona.
Mas não, não anseio voltar atrás no tempo.
Não, não voltaria atrás para alterar as coisas que já fiz.
Sim, sou optimista!
Sou bem disposta!
Sou uma pessoa da manhã, do dia, do Sol!!
Então porque encontram em mim sinais claros de fado?
...e vocês têm o fado dentro de vós?
-------------
Ontem fui ao concerto de José Cid e foi nesse concerto que me apercebi que o sentimento que tenho e que muitas vezes não o sei explicar, uma tristeza que não tem sentido, uma melancolia que tende em ficar, seria o fado que em mim há. Aliás, questionei-me pela primeira vez se seria o fado...e um amigo virou-se e disse-me:
sim tania, tu tens essa coisa do fado dentro de ti.
Não sei bem se o disse como crítica ou apenas como constatação, mas fez-me pensar sobre o fado pela primeira vez.
Isto tudo surgiu porque estava a explicar à minha prima Kelly o que era o fado, e perante a minha explicação percebi que em vez de culpar as estrelas ou os desiquilibrios hormonais, poderia simplesmente culpar o fado que em mim há!
O estranho é que eu não me identifico com essa coisa do fado...o som (dramático demais)....a postura tipicamente portuguesa de cramar sobre a vida (e pouco ou nada fazer para alterar).
Mas sim, sou lamechas.
Sim, penso no meu passado.
Sim, sou melancólica.
Sim, sou chorona.
Mas não, não anseio voltar atrás no tempo.
Não, não voltaria atrás para alterar as coisas que já fiz.
Sim, sou optimista!
Sou bem disposta!
Sou uma pessoa da manhã, do dia, do Sol!!
Então porque encontram em mim sinais claros de fado?
...e vocês têm o fado dentro de vós?
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