domingo

faz sentido?

não sei se faz sentido.
mas sentido faz, aliás, faz todo o sentido.
Apaixonar-me por alguém que nada tem comigo?
Bem...tem tudo.tem sentido.
Mas não vou entrar na dança de fazer ver que faz sentido...
Se vir...viu.
Se não,é porque não fazia sentido.
E eu...continuarei por aqui e por ali à procura do sentido que faz.

sábado

existe alguém?

Pergunto-me tantas vezes se existirá algures alguém...
Quando o tempo passa e tarda em aparecer alguém, questiono-me.
Existe alguém por ai?
Torna-se difícil acreditar quando não estamos na rede...quando não no sentimos em sintonia...as coisas não acontecem.
Acreditar numa ideia que não se concretiza.
Acreditar em algo que não vemos, implica
…e essa nem sempre está lá!
Prossigo à procura - num misto de esperança e de desespero - sem definir bem qual seguir.
A definição tem subjacente a ideia inflexível do ser.
Não quero definir...tenho medo de incutir o desespero e nada mais ver com olhos de esperança.
Mas tarda em aparecer alguém que me faça crer!
Busco no meu interior essa fé, pois sei que tem de vir de dentro, mas por vezes ela esconde-se nas entranhas do meu ser. Não a vejo, não a sinto.
É tão simples o que procuro, mas está a ser tão complicado encontrar!

quarta-feira

enTRAdas e SAidas

Somos o que deixamos entrar ou somos o que deixamos sair?
Penso muitas vezes nesta dicotomia das entradas e saídas de seres na minha vida.
Uns entram para sair logo de seguida. Outros há, que espreitam e nem entram...
Ainda há os que entram e jamais saem de dentro.
Entranham-se.
Estes últimos, vulgarmente chamados de amigos, fazem estragos.
Mexem e remexem. Balançam o que cá existe e questionam o que de mais seguro nós temos: o nosso ser.
Então posso concluir, que sou o que deixo entrar dentro de mim.
Por outro lado aquilo que deixo sair, é aquilo que os outros conseguem ver.
Mesmo que não me mostre completamente. Ou mostre aquilo que não sou.
Sou aquilo que mostro momentaneamente, sou aquilo que mostro. Mesmo que no dia seguinte queira mostrar outra coisa.
Sou o que sai de mim! Porque tudo o que sai de mim é meu…Altamente condicionado pelo que entrou em mim!
Fico então nesta espiral de entradas e saídas...perco-me no labirinto de mim mesma à procura do que sou e do que os outros são dentro de mim.
Percebo muito bem que sou um pouco de vós.
Vejo claramente dentro de mim um pouco de vós!
Ainda bem que são o que são e por existirem dentro de mim.
A minha existência agradece!

terça-feira

o meu outro eu...

...igual a mim.


...mais um.

é assim.
Sinto-me assim.
Sinto que o meu coração ficou aberto a algo que não vai acontecer...