Somos o que deixamos entrar ou somos o que deixamos sair?
Penso muitas vezes nesta dicotomia das entradas e saídas de seres na minha vida.
Uns entram para sair logo de seguida. Outros há, que espreitam e nem entram...
Ainda há os que entram e jamais saem de dentro.
Entranham-se.
Estes últimos, vulgarmente chamados de amigos, fazem estragos.
Mexem e remexem. Balançam o que cá existe e questionam o que de mais seguro nós temos: o nosso ser.
Então posso concluir, que sou o que deixo entrar dentro de mim.
Por outro lado aquilo que deixo sair, é aquilo que os outros conseguem ver.
Mesmo que não me mostre completamente. Ou mostre aquilo que não sou.
Sou aquilo que mostro momentaneamente, sou aquilo que mostro. Mesmo que no dia seguinte queira mostrar outra coisa.
Sou o que sai de mim! Porque tudo o que sai de mim é meu…Altamente condicionado pelo que entrou em mim!
Fico então nesta espiral de entradas e saídas...perco-me no labirinto de mim mesma à procura do que sou e do que os outros são dentro de mim.
Percebo muito bem que sou um pouco de vós.
Vejo claramente dentro de mim um pouco de vós!
Ainda bem que são o que são e por existirem dentro de mim.
A minha existência agradece!
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